DEZEMBRO/2015
FOTOS DA CONFRATERNIZAÇÃO 2015
O evento ocorreu em 12 de dezembro.
JUNHO/2014
O QUE PENSA O ASSOCIADO DE FRANCA
Antônio Roosevelt de Moraes é representante em Franca, onde mora uma grande população de aposentados de Furnas. Desses, cerca de 120 são associados da Após-Furnas mas, segundo ele mesmo, participam muito pouco da Associação e dos eventos que ela promove na regional.
“É triste, mas a realidade é essa: o pessoal vem aos Encontros, come e vai embora. São muito poucos os que ficam para discutir alguma coisa, alguma reivindicação” relata.
O principal motivo, para ele, é a falta de resultados visíveis nas lutas da entidade.
“Por exemplo, a questão da Pensão. Muito se falou, mas continua sendo de 45% da aposentadoria. Aí o pessoal desanima.”
Roosevelt também cita os custos do Plano de Saúde e as medidas que a Após-Furnas tomou até aqui:
“Vai à Eletrobras, reúne-se com o Presidente, e fica tudo na mesma”, reclama. E lembra do Projeto de Sustentabilidade:
“E o Custeio da FRG, que já foi aprovado há anos, por que não sai? Diante disso tudo, é muito difícil convencer o pessoal a participar”, finaliza.
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RESPOSTA DA DIRETORIA DA APÓS-FURNAS
Não desista: nós não vamos desistir
O representante Roosevelt trouxe à luz algumas questões que precisam ser debatidas.
A Após-Furnas sabe o quanto os associados – especialmente os das regionais – se ressentem da lentidão com que as conquistas aparecem. Mas elas aparecem.
Por exemplo: há 15 anos, impedimos que Furnas fosse privatizada. É graças a isso que hoje estamos discutindo PLAMES, Pensão e Custeio. Se Furnas fosse uma empresa privada, já teria manobrado a estrutura da Fundação e transformado nosso plano em CD.
Em outro momento, brecamos a migração para um plano “Saldado” que não era saldado, porque todos os benefícios teriam redução de 10%. Ou seja, os aposentados – e só os aposentados – iriam contribuir com 10% de sua complementação. Isso não é saldamento!
Entendemos que é complicada a questão do Custeio, até porque poucos entendem o que ele é, na verdade. Confundem com o custo administrativo da Fundação – que também não estamos pagando porque a Justiça acolheu nosso pleito.
As conquistas demoram, sim, mas um dia elas acontecem. Porém são logo esquecidas por quem não está envolvido nelas. Quem não vive essas lutas diariamente não as percebe – só sente seus efeitos.
Não podemos deixar de reivindicar pelas vias políticas, administrativas e jurídicas o que achamos justo: o plano de saúde, o custeio, a pensão e outros direitos.
E não podemos deixar de comunicar aos associados o que estamos fazendo. Inclusive porque todos têm o direito de querer abraçar estas causas e levar às suas regionais, fazer com que seus colegas sejam agentes dessas conquistas, e não simples beneficiários.
A Após-Furnas não é um departamento de Furnas: é uma entidade composta pelos associados e existe para lutar por seus direitos. Quem deixa a Associação, escolhe ficar sozinho diante das injustiças.
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