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Frente Parlamentar de Defesa de Furnas

ATUALIZADO: No dia 9 de julho de 2019 foi formada em Brasília a Frente Parlamentar Mista em Defesa de Furnas, com o apoio de 402 Deputados e 50 Senadores.

Pela manhã, o Presidente da APÓS-FURNAS, Henrique Trigueiro, juntamente com a Diretoria da ASEF, reuniu-se com o Assessor Parlamentar contratado pelas entidades representativas de empregados e aposentados para auxiliar no convencimento dos congressistas quanto à importância de se manter Furnas como empresa estatal.

À tarde, a Frente Parlamentar foi instalada pelo Congresso, com a participação de 402 deputados e 50 senadores e a presença de dezenas de prefeitos e líderes das entidades representativas. É a maior frente parlamentar desta legislatura.

Ao final da solenidade, Trigueiro participou da cerimônia da entrega de medalhas, especialmente da Medalha Itamar Franco criada para homenagear pessoas que contribuem significativamente na defesa de Furnas. O agraciado foi o Engenheiro Luiz Antonio Cosenza, presidente do CREA/RJ, árduo lutador em prol da empresa e do sistema elétrico brasileiro.

Isso não significa vitória, apenas que foi dado um grande passo para defender a empresa, com aliados em postos muito importantes na esfera da República. Nossa mobilização tem que continuar mais forte do que nunca, para que não haja retrocesso e a privatização não seja realizada por meios colaterais ou artifícios de mercado.

Furnas tem um papel vital para a sociedade brasileira – e é muito mais do que econômico. Se houver um capital privado interessado em produzir energia, que construa suas próprias usinas e linhas de transmissão, que leve energia ao Sertão e à Amazônia, onde o mercado ainda é desabastecido. Furnas é nossa, é patrimônio do Brasil e dos milhares de trabalhadores que construíram esta empresa.

Leia a seguir a íntegra do documento elaborado por ocasião do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa de Furnas.


FRENTE PARLAMENTAR UNE PARTIDOS EM DEFESA DE FURNAS

Acima de diferenças partidárias, deputados e senadores de quase todos os partidos se uniram hoje na instalação da Frente Parlamentar em Defesa de Furnas (FPMDF), a maior em funcionamento no Congresso. A Frente conta com a adesão de 402 deputados e 50 senadores. Sua direção é composta por parlamentares de PSD, PSB, PSDB, PODEMOS, PSol, PCdoB, PT e MDB. No lançamento, que contou com a presença de prefeitos, representantes dos empregados da empresa e caravanas de diversos estados, os integrantes do movimento se comprometeram a fazer todos os esforços para preservar o patrimônio de Furnas e evitar uma privatização que coloque em risco a segurança energética, o desenvolvimento econômico e o bem estar da população.

“Essa é a maior frente do Congresso e não será do partido A, B ou C, mas será uma frente em defesa de um patrimônio nacional, uma companhia que é exemplo de eficiência, um patrimônio do povo brasileiro “, afirmou o presidente da FPMDF, deputado Diego Andrade (PSD-MG). Ele assegurou que a linha de trabalho de uma frente tão diversa será “o diálogo, o diálogo e o diálogo”. O deputado lembrou que a geração dos ex-presidentes e ex-governadores mineiros Juscelino Kubitschek, que criou Furnas, e de Itamar Franco passou à História com a marca da construção. “Não podemos permitir que nossa geração fique marcada por destruir”, disse.

Os principais argumentos citados pelos parlamentares que discursaram na solenidade são o da segurança energética do país, a saúde financeira e a eficiência da gestão da empresa, além de sua importância para as populações que vivem no entorno do Lago de Furnas. Maior subsidiária do grupo Eletrobras, Furnas está presente em 14 estados e no Distrito Federal e é responsável pela transformação de 40% da energia consumida no país, com forte influência nos preços do setor. Isso significa abastecer 63% dos domicílios brasileiros e regiões onde são produzidos 81% do PIB nacional.

O vice-presidente da Frente, Emídio Madeira (PSB-MG) lembrou os 62 anos da história de Furnas e afirmou que vender a empresa é “ir na contramão do futuro”. Também dirigente da FPMDF, o deputado Newton Cardoso Jr (MDB-MG) ressaltou a importância da empresa para o turismo no estado: “A empresa é saudável e contribui para o desenvolvimento social e econômico do país.”

A deputada Áurea Carolina (PSol-MG) emocionou a plateia ao contar que é filha de uma “barrageira” de Furnas e que cresceu ouvindo as histórias dos trabalhadores da empresa. “Temos posições partidárias diferentes, mas um objetivo comum”, declarou. O ex- presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) insistiu na necessidade de a Frente ter bons argumentos para debater com a sociedade: “Esse é um monopólio natural. Quem define o valor da tarifa hoje é o sistema regulador. Mas, se a empresa for privatizada, será o interesse da iniciativa privada.”

Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), o momento é de “bom senso e moderação: “Temos que conversar com todos os partidos, com ministros. Não vamos conquistar nossos objetivos com radicalismos.”

Furnas já passou por um processo de reestruturação. Em 2018, distribuiu mais do que o dobro dos dividendos pagos pela Eletrobras — a empresa distribuiu R$ 699 milhões; a holding, R$ 345 milhões. Questões como a soberania e a segurança nacional, a eficiência energética, o papel social da empresa, os marcos de regulação do setor serão temas obrigatórios e exaustivamente discutidos pela FPMDF.

(Fonte: Assesoria da Frente Parlamentar)

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